O vídeo abaixo apresenta João de Almeida Neto recitando a música "O meu país" que foi gravada por Zé Ramalho (em um disco lançado em 2000) e composta por Livardo Alves, Orlando Tejo, Gilvan Chaves e Ricardo Annete.Existem algumas modificações nas letras das duas interpretações. Acho que o João de Almeida Neto deve ter feito adaptações...Como podem ver existem alguns pontos na letra do poema são diferentes nas duas versões como "90 milhões de analfabetos", assim como o pequeno refrão ("Tô vendo tudo...") e o "porno-ingles" e algumas outras palavras. Fala sobre as mazelas brasileiras e qdo foi escrita eu também não sei...só sei quando foi gravada pelo Zé Ramalho. Mas nem hoje, quase 10 anos após a gravação, mudou muito não... é ou não é ? Vejam os dois vídeos e as duas letras....
O Meu País
(Livardo Alves, Orlando Tejo, Gilvan Chaves, Ricardo Chaves e Annete Chaves)
Interpretação: João de Almeida Neto
Um país que crianças elimina
e não ouve o clamor dos esquecidos.
Onde nunca os humildes são ouvidos
e uma elite sem Deus é que domina.
Que permite um estupro em cada esquina
e a certeza da dúvida infeliz,
onde quem tem razão baixa a cerviz
e maltratam o negro e a mulher,
pode ser um país de quem quiser,
mas não é, com certeza, o Meu País.
Um país onde as leis são descartáveis
por ausência de códigos corretos
com 90 milhões de analfabetos
e multidão maior de miseráveis
um país onde os homens confiáveis
não têm voz, não têm vez, nem diretriz,
mas corruptos têm voz, têm vez, têm bis
e o respaldo de um estímulo incomum
pode ser o país de qualquer um,
mas não é, com certeza, o Meu País.
Um país que os seus índios discrimina,
e a ciência e a arte não respeita,
um país que ainda morre de maleita
por atraso geral da medicina,
um país onde a escola não ensina
e o hospital não dispõe de raio-x
onde o povo da vila só é feliz
quando tem água de chuva e luz de sol
pode ser o país do futebol,
mas não é, com certeza, o Meu País.
Um país que é doente, não se cura,
quer ficar sempre no terceiro mundo
Que do poço fatal chegou ao fundo,
sem saber emergir da noite escura.
Um país que perdeu a compostura,
atendendo a políticos sutis,
que dividem o Brasil em mil Brasis,
para melhor assaltar de ponta-a-ponta,
pode ser um país de faz-de-conta,
mas não é, com certeza, o Meu País.
Um país que perdeu a identidade,
sepultou o idioma português
aprendeu a falar pornô e inglês,
aderindo à global vulgaridade.
Um país que não tem capacidade
de saber o que pensa e o que diz.
E não sabe curar a cicatriz
desse povo tão bom que vive mal,
pode ser o país do carnaval,
mas não, é com certeza, o Meu País.
O Zé Ramalho: uma montagem (slide-show) do You Tube. Foi bem feito. A unica ressalva que eu faço foi ela retirar o PSDB, o PP,o DEM da jogada.... (e mais outros...colocou só os de esquerda... hehehehehe) como se nesses que não mencionou só tivesse gente boa.... hehehehehehehe
Boa noite e até mais
Gilson Coimbra
NORTE FLUMINENSE: HISTÓRIA ECONÔMICA DE SÃO JOÃO DA BARRA A PARTIR DO
SÉCULO XX NARRADA EM LIVRO
-
*O* livro "São João da Barra a partir do século XX" discute o processo de
restauração econômica do município depois do fim do primeiro ciclo
portuário (...
Há 23 horas
Oi pai!! Cadê meu comentário??? Ele não apareceu...
ResponderExcluirsnifff
Gilson,
ResponderExcluirestou feliz de fazer parte da sua vida e viver isto que vc está contando no seu blog.
Beijos da sua esposa, Maria Helena (digitado por Tati! hehe)
Hehehehehehehehe... Não sei sobre seu comentário querida... Estou lendo agora... Voce entende disso mais do que eu... hehehehehehe
ResponderExcluirBjos pra vcs duas..