domingo, 30 de agosto de 2009

Não sou cuiabano, mas adoro aquilo lá... Então...

*******************************************************

Ser Cuiabano é...

... Ser o celeiro do Brasil (produzir soja, algodão, cana de açúcar...)

... Comer a carne de boi mais saborosa do Brasil e do mundo...

... Ser do Estado que mais cresce no Brasil...

... Ser do terceiro maior Estado do Brasil em extensão, mas o primeiro em belezas naturais...

... Ter boa parte do território inexplorado e ainda com mais belezas por serem descobertas...

... Ser fã do Pescuma, Henrique e Claudinho...

... Rir de piada de gaúcho...

... Ficar injuriado quando confundem Mato Grosso com Mato Grosso do Sul, ou ainda inventam o Mato Grosso do Norte...

... Ficar indignado quando os vizinhos do Sul se denominam 'Estado do Pantanal'... (Como se fosse só deles...)

... Poder tomar banho de cachoeiras, contemplar as belezas de Chapada ou Manso, visitar o Pantanal, se maravilhar com o Araguaia, perder o fôlego em Jaciara, ou se surpreender com a Amazônia...

... Dançar Rasqueado, Lambadão, Cururu e Siriri...

... Falar pra todo mundo que Cuiabá é a cidade mais quente do Brasil e porque não do Mundo?

... Ficar tranqüilo quando a previsão do tempo diz que no dia seguinte a temperatura máxima vai ser de 40°C...

... E preocupado quando diz que vai fazer menos que 20°C....

... Ser devoto de São Benedito...

... Defender nossas tradições e nossa cultura...

... Correr pra aumentar o volume da televisão quando aparece alguma reportagem em cadeia nacional, embora que as notícias não sejam das melhores...

... Ter a Viola de Cocho...

... Ter um belo pôr-do-sol todos os dias...

... Ser o coração do Brasil ou numa visão menos poética ser o umbigo da América do Sul...

... Ser conterrâneo de Marechal Cândido Rondon, Dom Aquino Correa e Eurico Gaspar Dutra...

... Morar no Coxipó, Porto, Centro, Baú, Lixeira, Quilombo, Dom Aquino, Araés ou Goiabeira...

... Comer pastel frito na hora na Feira do Porto...

... Subir a Getulio Vargas e descer a Isaac Póvoas...

... É tomar chope no final de tarde ou escaldado no Choppão no final da noite...

... Jogar truco espanhol, brasileiro e bozó...

... Viver na Cidade Verde...

... Ter uma das noites mais agitadas do Brasil...

... Ter Igreja N. S. do Rosário e Capela de São Benedito, Igreja do N. S. do Bom Despacho, Santuário N. S. Auxiliadora, Sesc Arsenal, Palácio da Instrução, Liceu Cuiabano...

... Ficar sentado na porta de casa, jogando dominó, tomando tereré, fazendo uma modinha ou conversando fiado...

... Ser hospitaleiro e receber gente de todos os cantos do Brasil e do mundo, como não acontece em nenhum lugar...

... Comer Maria Izabel, Ventrecha de Pacú e Filé de Pintado frito, Mojica de Pintado, Pacú ou Piraputanga assada na folha de bananeira, Farofa de Banana, Arroz com Pequi, Frango com Pequi, Galinha Caipira, Cabeça de Boi...

... Não tomar café da manhã, e sim o comer um 'Quebra Torto'...

... Ou ainda não tomar lanche a tarde e sim o 'Tchá cô Bolô' (Chá com bolo)...

... Ter um pé de manga, de cajú ou de goiaba no quintal (ou simplesmente ter um quintal)...

... Não tomar café, mas tomar guaraná ralado pra despertar...


... Falar 'vôte', 'vixi', 'agora quando', 'cordeiro', 'tchá por Deus' e outras inúmeras cuiabanices...

... Defender essa terra a qualquer custo mas também reconhecer que tem muita coisa pra melhorar...

... Ser uma cidade preocupada com o presente, com as raízes no passado e com os olhos no futuro...

... É enfim não deixar de pensar um só momento nessa terra privilegiada...

Eu AMO minha cidade, Eu AMO Cuiabá!!!

**Àqueles que não conhecem e zoam, isto é um pouquinho da minha terra para conhecerem e verem que aqui não tem só jacaré, cobra, capivara, onça pintada... que por trás de tudo também existem coisas e pessoas maravilhosas, além de muitas riquezas...


****************************************

Recebi.... gostei.... estou repassando pra todos... hehehehehehe

Gilson Coimbra

O logo que fizeram... bem melhor....


Ficou bem melhor... aproveitaram o FMPBM e o GEAO...

Gilson Coimbra

Eu fiz 3 rascunhos de logotipo ....


Aqui só tem 2... o outro sumiu no tempo.... hehehehehehehehe. Mas fizeram um outro, muito melhor que esses aí...

Mais um pouco da minha história....

Esta aqui eu "colei' do blog da amiga Angeline, lá de Miracema/RJ (onde nasci), BlogVagalume, que está ali ao lado, nos favoritos. Este depoimento eu fiz no orkut, a pedido dela, em uma comunidade de amigos, em 2005... Ela colocou em seu blog e eu agora coloco aqui...

FESTIVAL DA CANÇÃO DE MIRACEMA - Como tudo começou?


PARTE I
Por Gilson Coimbra

Porque fui o escolhido ? Pelo que disse na outra comunidade ? Agradeço pela distinção e pela oportunidade que estou tendo pra contar um pouco da esquecida história deste Festival. Como começou, no fundo...no fundo...eu não sei embora tenha participado ativamente da realização de pelo menos 4 deles (1969, 1970,1971 e 1972). Acontece que o Grêmio Estudantil Alberto de Oliveira, do antigo Colégio Nossa Senhora das Graças, foi o responsável pelo nascimento do Festival em 1969. Se voce me permite, preciso fazer aqui uma introdução que acho necessária para resgatar os acontecimentos que culminaram com a criação do Festival.

O GEAO, como nós o chamávamos carinhosamente (eu, o Luciano Mercante, o Guilherme Mercante, o Reginaldo Rizzo (grande presidente), o Afonso Leitão, o Mauro do Prof Manuel Soutinho, a Natércia Rossi, a Bebel e muitos outros amigos) foi reeestruturado na esteira dos grandes movimentos estudantis em meados da década de 60, para, juntamente com o GLERB, Grêmio Lítero Esportivo Rui Barbosa, do Colégio Miracemense, comandado por nosso amigo Carlos Luiz, revolucionar a juventude miracemense com brincadeiras dançantes, concursos de Rainha dos Estudantes, torneios de futebol de salão, etc. Nessa época, revolucionamos o Colégio N.S.das Graças, dirigido pela Prof.Oraide Alves e pelo Prof. Darcy Anibal, com a transformação de seu auditório em nosso QG. Lá fizemos uma reforma...um grande mural numa das paredes (aquilo era meu orgulho)...uma colagem de fotos idealizada pelo Luciano (grande amigo que tive...) que causou alguma polêmica mas que foi um sucesso. Existia uma porta lateral, de madeira, onde fiz 4 desenhos em cartoline para cobri-la. Não tinhamos grana e a criatividade teria que ser exercitada. Um dos quatro desenhos era a figura legendária do Che Guevara (este desenho que se encontra nas camisetas hoje em dia....ele fumando um charuto). Veja só minha pretensão.... tivemos que tirá-lo...


Os outros 3 desenhos nem me lembro quais eram (infelizmente não tenho nenhuma foto). Pois bem, o Grêmio, durante os anos em que fui diretor juntamente com esses amigos, transformou os nossos finais de semana...montamos uma excelente discoteca, fizemos muitos concursos, palestras, movimentando a vida cultural de nossa Miracema.Cabe aqui dizer do apoio TOTAL E IRRESTRITO da direção da escola. Eles traçaram para nós apenas, em linhas gerais, o pensamento da direção e nunca tivemos um atrito sequer....nem no caso do desenho do Che pois entendemos perfeitamente o posicionamento dos diretores. Foi um período riquíssimo para nós, posso afirmar...pelo menos pra mim foi.

Em 1968, com o término do Científico, me mudei pra Niterói e deixei para trás minha paixão, estruturada e mais viva do que nunca...

Na esteira de tudo isso, em 1969, recebi o convite dos meus amigos que ficaram em Miracema (não me lembro quais eram os diretores do Grêmio na época, infelizmente), em ajudar na organização do I FESTIVAL ESTUDANTIL DA MÚSICA POPULAR BRASILEIRA DE MIRACEMA. Não fiz muito pois naquela época estudava pra fazer vestibular, mas ainda pude contribuir com alguns desenhos para que fosse confeccionado o logotipo do Festival (aquele que aparece naquela foto de jornal onde se encontram o Carlos Gualter e Zilda Santos um tanto velha mas que guaardo com carinho). Aquele time do Grêmio era vencedor...nem eu acreditava que pudesse dar em algo mais importante aquele Festival. E deu no que deu...sucesso absoluto. Aliás, ainda se usa o Hino de Abertura original escrito pelo Josemar Tostes Poly ? ("Miracema canta...na voz do seu povo as mais lindas canções....") .

Fala-se muito no Carlinhos Gualter, com razão, mas não podemos nos esquecer do Zé Cristóvão, o Josemar, o Adilson "Penacho", a Maria do Carmo , Flávio Ney Macedo, Fernando Nascimento, e muitos outros participantes daquele que foi o primeiro de uma série vitoriosa. Na organização, além da chefia do Prof Darcy e dos que já citei acima, tinha ainda a Pingo, o Dua, o Júlio, o João do Ulisses, amigos saudosos.

No segundo ano, 1970, já sucesso absoluto, participei ativamente da realização já que havia perdido o vestibular...voltado pra Miracema pra esperar o concurso da metado do ano (naquela época não existia a proliferação de Faculdades que existe hoje...sempre havia um vestibular de meio de ano pra preencher as vagas que sobravam) e, aí sim...mergulhei de cabeça na organização. Aqui entra o Fernando Miguel, jornalista de Miracema que trabalhava em Niterói e que nos abriu as portas dos jornais do Rio. Aí sim, foi quando o Festival cresceu...a música vencedora, "Apostasia" de um rapaz de Bom Jesus, Raul Travassos participou do Festival Estadual no Caio Martins interpretada por Maria Creusa. O festival ficou mais conhecido e aí deslanchou...

Participei ainda das edições de 1971 (IIIº) e 1972 (IVº) e depois não sei porque acabou... acho que foi por falta de apelo já que os Festivais de Música estavam em declínio....
Pra mim foi muito importante ter participado de tudo isso pois além das pessoas das quais já era amigo pude fazer outras amizades como a Pingo (que não vejo há muito tempo), companheira de idas e vindas pelo Rio de Janeiro atrás de artistas e personalidades da música. Guardo com carinho um recorte do Jornal Última Hora, onde aparecemos (eu, ela e Tânia) dando uma entrevista para o IVº Festival, onde deram um grande destaque...página inteira...Jorge Ben (hoje Benjor) de um lado e nós do outro. Bons tempos.

Texto escrito no orkut, em 04 de setembro de 2005, na comunidade MIRACEMA-RJ

Mais uma foto antiga....


Esta aqui quem me deu foi o Edvaldo, barbeiro do Hollywood. A data da foto eu não sei. É da antiga Madeireira Imapal, ali na saida para Araputanga... Já falei com o Zé Pazete e ele vai tentar me dizar de quando é.... aí eu coloco aqui.

Gilson Coimbra

Mais uma do mesmo disco....




Morro Da Imaculada

Renato Teixeira


No morro da imaculada tem,
divino,congada e moçambique
também,no morro da imaculada
a sorte é daqueles que
andam com os sinos de são salomão,
figuras de sonho que

as mãos de viola
transformam em enfeites de
cor,singelos duendes de um de barro
que dona Edwirges moldou.
E violeiro violai
que é domingo imaculada
tradição dos puros figureiro (BIS).

Se chove no morro da imaculada
as moças desenham com
cinzas um sol no chão
que assim a chuva vai
logo embora deixando um arco-íris lindo
pra enfeitar o céu,
corto de sapo sapinho-aranhão
bicho de toda nação,
três brotos de alecrim da guiné
para o que der e vier.
E violeiro violai que é domingo
imaculada tradição dos
puros figureiros (BIS)

Coloquei essa aqui para vcs verem a performance do Nathan Marques (que mencionei lá atrás) nos violões/violas.

Gilson Coimbra

"A primeira vez que fui ao Rio"


Neste disco aqui, que vale a pena ter em qualquer discoteca, temos a música que eu disse: "A primeira vez que eu fui ao Rio". A letra conta a ansiedade que sentimos toda vez que desejamos fazer/conhecer algo... pensamento voa (como será? )... coração bate forte... e Renato diz : "E era tanta ansiedade...que eu nem consegui dormir...a noite que precedeu nossa viagem...foi noite de vadiagens pela imaginação...fala baixo coração..." . Quem nunca sentiu isso ?
Além do mais, podemos ouvir os violões de Sérgio Mineiro e Carlão de Souza (violão 12) que tocou ontem aqui com o Almir...
Ouçam aqui

A primeira vez que eu fui ao Rio

Renato Teixeira


Certa manhã
Quando o sol mostrou a cara
Nós pegamos nossas malas
E eu fui conhecer o Rio
Eu e meu pai,
Numa rural já bem usada
Nos pusemos pela estrada
Muito longa, que nos leva
Para o Rio de Janeiro.

Eu tinha lá
Meus 15 anos de idade
E era tanta ansiedade
Que eu nem consegui dormir.
A noite que,
Precedeu nossa viagem
Foi noite de vadiagens
Pela imaginação,
Fala baixo coração.

Nos hospedamos
Num hotel muito elegante
Em plena Praça Tiradentes
Pois meu pai quis me mostrar
Primeiro a parte da cidade
Que é cigana
Depois sim Copacabana
Onde eu fui vestindo um terno
Passear em frente ao mar.

À noite a gente
Conheceu a Cinelândia,
Com todo nosso recato
Fomos só apreciar.
Antes do sono
Nós ficamos conversando
Sobre o medo que se sente
No bondinho,
Um jeito muito
Carioca de voar.

Foi muito curto
O nosso tempo de estadia
Mas valeu por muitos dias
De coisas pra se contar
Pra gente que,
Leva uma vida mais tranqüila,
De um jeito quase caipira
Ir ao Rio de Janeiro é o mesmo que flutuar...

Gilson Coimbra



Aqui o disco que tenho do Carlão de Souza...


Meu scanner é pequeno e então resolvi colocar esta foto aí do disco do Carlão de Souza que tenho aqui.... "Liberdade Vadia", que eu não encontrei fotos dele na 'net'...

Gilson Coimbra

Almir Sater....

























Ontem tive o prazer de ver, pela primeira vez, um show, ao vivo, do Almir Sater. Fiquei feliz por assistir à performance de Carlão de Souza (violão de 12) e Papete (percussão) que acompanhava desde os tempos dos discos do Renato Teixeira e do próprio Almir. Procurem um disco do Renato Teixeira chamado "Um Brasileiro Errante" (capa aqui ao lado) de 1982, que essa galera está toda por lá.
Faltou o Nathan Marques. O Nathan naquele disco da Elis Regina, Falso Brilhante... brincadeira !!!! Ele está nesse disco do Renato Teixeira aí ao lado. Turma "de responsa"....
Pois é... fiquei pensando.... mais de 30 anos depois que sofri pra comprar o "Doma", estavam ali à minha frente uns caras que gosto de ouvir há mais de 30 anos. Violas e violões "limpos"...lindos...
Faltou a rabeca Almir (José Gomes?) !!!!
Canções que falam de uma terra que, naquela época, eu estava conhecendo .
Claro que eu já gostava de músicas assim. Afinal, por ter nascido no norte do Estado do Rio, perto de Minas ( de nascimento sou fluminense e, como bom flamenguista, pra não carregar este fardo, me intitulo flu-mineiro... meio cada um... hehehehe). Gostava já de Diana Pequeno,O Terço, Sá,Rodrix & Guarabyra, Bendegó (grupo antigo do qual participavam Heli, Capenga, Gereba, Patinhas...). Tirando o Heli, que depois foi pro 14 Bis, e o Patinhas que nunca mais ouvi falar, andei comprando uns cds solos do Gereba. Eu acho até que o Almir já andou tocando com o Capenga, fazendo musicas com ele...
Aí, surge Renato Teixeira (com "Romaria", "A primeira vez que fui ao Rio"...muito linda !!!), Almir Sater... eu mudando pro Mato Grosso, conhecendo a terra "in loco", ouvindo "Trem do Pantanal"... "Chalana"( e vendo sempre elas descerem/subirem o Paraguai ali em Cáceres), conhecendo Campo Grande (com seus trios paraguaios nos restaurantes), não tinha como não me integrar de vez nessa bela música... belas harmonias e letras singelas e lindas que essa galera faz contando o dia a dia de um povo que ama o que faz (o peão de boiadeiro e suas comitivas) e louvando uma terra linda desse pedaço do Brasil....
Ontem fiquei "mais feliz do que pinto no lixo"... esqueci até da minha coluna e fiquei o tempo todo de pé (como eles merecem ser assistidos) e só senti qdo cheguei em casa... hehehehehe
Reitero os parabéns ao Departamento de Cultura, à Secretaria Muncipal de Educação e à Prefeitura Municipal, pelo belo presente que deram a Quatro Marcos...
Valeu moçada !!!!!

Gilson Coimbra

sábado, 29 de agosto de 2009

Mais fotos antigas.....


Esta foto mostra a chegada em Quatro Marcos... Estive conversando hoje com o Paulinho Pirota e, como o Zé Carlos disse qdo me passou a foto, ela foi feita no dia do plebiscito que houve para decidir se pertenceriamos ou não a Mirassol. Aquele predio grande de madeira lá em frente (esverdeado ) é a Máquina do Dema, que depois foi do Lelo e hoje é o predio onde funcionava o Vidro Gil. Se alguém tiver mais informações, agradeceríamos....

Gilson Coimbra

Assim se transmite uma gripe, inclusive a suina...



Portanto...abram o olho... e,pelo menos, lavem as mãos...

Gilson Coimbra

Dei uma no cravo... agora dou na ferradura...olhem esse video


Video do CQC. Um programa imperdível todas as segundas na Band (com reprise aos sábados, de madrugadinha). Eu recomendo.... hehehehehehehehehe

Gilson Coimbra

sexta-feira, 28 de agosto de 2009

O embrião da Zumm Calçados está aqui....


Esta foto foi a primeira Casa de Calçados Gonçalves. Depois virou Zumm Calçados. Na foto, cedida pelo Zé Carlos, estão a mãe dele com dois irmãos. O início de tudo. Parabéns Zé Carlos.....

Gilson Coimbra

quinta-feira, 27 de agosto de 2009

E esse aqui é de 1973....



Segundo a informação de quem postou no You Tube, é um trecho do show PHONO 73 realizado no Anhembi, em São Paulo. A música foi considerada subversiva pelos orgãos da ditadura militar, por isso mesmo sendo cantada com a letra modificada, o microfone do Chico Buarque foi desligado.

Eles não cantam a letra da música (porque não podem...hehehehe) e em dado momento Chico diz: "Arroz à grega..." talvez brincando com as receitas que os jornais publicavam no local onde deveriam estar as notícias censuradas pelo regime.

Reparem que no vídeo tem imagens de outros censurados como Vinicius, Toquinho, Sérgio Sampaio, Raul Seixas, Gil, Bethânia...

É um pedaço da história (triste, pra mim) desse nosso País....

Gilson Coimbra

Um pouco sobre "Cálice".....



Em dado momento, reparem, eles (Milton/Chico) cantam:

De que me vale
Ser filho da santa
Melhor seria
Ser filho da outra (*)
Outra realidade
Menos morta
Tanta mentira
Tanta força bruta..

Na realidade a frase que marquei com (*) era:

Ser filho da puta...

Vejam que, inclusive, rima melhor com "bruta". Claro que foi censurado...

Gilson Coimbra

Indigne-se por um instante....

Recebi de um amigo carioca e rubro-negro e resolvi criar esse "Indigne-se" nos moldes do velho Pasquim... Aliás, aquelas pequenas notas que saiam na seção "Dicas do Pasquim" ajudaram a fazer minha cabeça e me indignar sempre... hehehehe.
Vejam só isso (que não sei qdo foi ao ar)....




Notem a música que a pessoa que editou o vídeo (e não foi a Tv Globo, nem meu amigo...hehehehehehe) colocou "Cálice" (Chico Buarque/Gilberto Gil). Uma música que foi simbolo da resistência contra o regime militar.
Uma vez já disseram "Calem-se"... Chico/Gil responderam "Pai afaste de mim este cálice, pai..."
Hehehehehehe...fechar congresso, por exemplo, nunca !!!! Uma vez só já basta.... hehehehehehe
Apenas ter um pouco de bom senso como os outros países como vemos na reportagem... gastarem menos... trabalharem mais para resolver os problemas graves que o Brasil enfrenta, principalmente no campo social... quem sabe sobraria dinheiro para outras coisas ?

Gilson Coimbra

Para verem as fotos em tamanho maior....

é só darem dois clique de mouse em cima delas. Claro que a qualidade não é boa. Serve mesmo para se ter uma idéia de como era São José dos Quatro Marcos antigamente. Estas fotos do Zé Carlos, por exemplo, foram reveladas através daquelas fotinhas de monóculo que existiam antigamente. O Walmir foi quem conseguiu recuperá-las. Algumas de minhas fotos também foram recuperadas através de negativos antigos, já que algumas originais se perderam porque emprestei e não me devolveram.... hehehehehehe...

Gilson Coimbra

Um pouco antes da minha chegada (1974/1975 ?)...



Estas fotos que voces verão agora me foram repassadas pelo Zé Carlos da Zoom Calçados. Ele me disse que devem ter sido tiradas entre 1974-1975.
Esta acima, mostra a velha igrejinha. A Rua Goiás atravessava a praça atual e passava exatamente atrás dela. Portanto, ela ficava, na Praça, na direção do que é hoje a Loteria Esportiva do Agaci e a esquina do Supermercado São José.
Esta foto deve ter sido tirada mais ou menos defronte onde é hoje o Cartório da Maria Celi e a Secretaria da Educação Municipal... Esta casa de madeira aí, hoje, é a sorveteria...


Aqui está uma foto atual tirada do mesmo lugar.... a sorveteria no lugar da casa de madeira...



Esta aqui mostra novamente a Av.São Paulo. Ontem eu dizia que iria tentar conseguir uma foto do Posto Texaco, dos Irmãos Lopes. Ainda não consegui.... hehehehe. Mas esta foi tirada no sentido de onde hoje é a Garbo's, descendo a avenida rumo a Mirassol D'Oeste. É a quadra onde, além da Garbo's, tem a Neo Print, a Loja da Laura, a Farmácia do Cícero, etc...
Vejam o esgoto a céu aberto.... pertenciamos a Cáceres e éramos denominados Gleba São José dos Quatro Marcos...
Na esquina, o Posto Texaco, mais atrás, a Casa Lima e a Farmácia do Nilton, pai do Niltinho e marido da Dna.Glória Arantes... No outro lado da esquina, o Bar do Primo, onde hoje é a locadora da Nair... Olhem abaixo uma foto atual do local, claro que de outro ângulo mas mostrando as mesmas quadras....





Acima, vemos a Av.São Paulo em uma foto tirada mais ou menos onde é hoje a Carla Cosméticos. Do lado esquerdo, na esquina onde está o Fiat branco, hoje é uma loja de material de construções (do Nelsinho Crestane) e logo acima, no lugar das casinhas, temos hoje o Supermercado Ideal...
Foto também cedida pelo Zé Carlos....

Aí está uma foto atual tirada mais ou menos do mesmo local... com a Loja do Nelsinho e o Supermercado Ideal...


Gilson Coimbra...

quarta-feira, 26 de agosto de 2009

Final de semana tem Fest Show


Aliás, eu queria agradecer o convite que me foi formulado para participar do júri e que infelizmente, não tive condições de aceitar. É a primeira vez, em 9 anos que não irei participar. Desejo que a festa seja um sucesso.E claro que será !!!

Gilson Coimbra

Mais uma foto da mesma época....


Aquele prédio verde acima à direita é a Drogaria América. Essa é a quadra entre a Rua Pernambuco e a Rua Goiás.... A kombi está parada em frente ao predio onde funciona hoje o Trento Caça e Pesca. Nessa época era a Drogaria Globo, do Jorge.

Gilson Coimbra

Olhem como era.... 1979/1980


Era época do "Plante que o João garante". Vejam a faixa em frente a Casa Lima.....
Delfim Netto, que foi ministro da Agricultura de João Figueiredo,dizia isso em 1979, assegurando que, se plantasse, o produtor rural não teria prejuízo. O Tesouro garantiria os preços mínimos, ainda que as cotações do mercado caíssem. Nesta época, centenas de gaúchos migraram para as fronteiras agrícolas de Mato Grosso, estimulados pelas promessas do governo. Muitos deles se deram mal; alguns poucos enriqueceram... A foto foi tirada mais ou menos do mesmo lugar da anterior. Comparem aí... hehehehehehe
Pena que esta foto aí foi tirada um pouco à frente e não dá pra ver o posto de combustível do Sr.Gabriel Lopes e filhos, no lugar onde é hoje a ótica. Só dá pra ver a bandeira Texaco. Mas vou tentar arrumar uma foto desse posto...

Gilson Coimbra



'Tá' ruim hoje em dia ? Hehehehehehe....


OBS. Clique sobre a foto pra ver maior....

terça-feira, 25 de agosto de 2009

Itumbiara - Goiás...

Quando disse lá no início que na volta da viagem de reconhecimento eu já sabia que queria vir pra cá era pelo fato de ter me impressionado com a força das pessoas que aqui viviam... o modo como me trataram... o desafio. Mas acontece que quando a gente chega, de mudança, pra morar, em um lugar sem coisas básicas, como energia, por exemplo, é duro... Voce quer uma revista pra ler... não tem... uma Tv pra assistir não tem... um rádio pra ouvir... só durante o dia direto de Brasília... ainda bem que tinha o Guilherme, com o motor a diesel do hospital e sua discoteca de MPB...

Mais uma vez Caetano disse: "E foste um difícil começo..." Claro que foi...e como

Quando da viagem da mudança, viemos por outro caminho. Passamos por Minas e por Goiás. No fusquinha, eu, o Altair (pai da Eliane) e o Zé Raça (lá de Miracema). Paramos para dormir em Itumbiara, Goiás. Cidade que naquela época já era grande... mas que pra mim já era distante... hehehehehe.

Um mês depois que estava aqui, ainda em fase de adaptação da mudança brusca de vida, sozinho, tudo estranho, o trabalho era a válvula de escape... vinha eu um dia da vizinha Mirassol D'Oeste, um poeirão dos diabos causado por um outro fusqinha que vinha à minha frente e de repente, um buraco da estrada fez com que os freios fossem usados e aí vislumbrei a placa do possante: "Itumbiara-Go" . Não tive como não pensar:

- "Quem dera eu tivesse ido pra lá... o que vim fazer aqui ?"


Nem pensei na possibilidade de alguém atrás de mim dizer:

- "Cacilda!!! Um maluco do Rio de Janeiro por aqui

Claro que Itumbiara aí poderia ter sido substituida por Cuiabá, por exemplo... hehehehehehe. Era apenas um lamento pela dureza inicial... hehehehehehe

Gilson Coimbra

Sampa... não há como não lembrar

Qdo falei, lá no início, sobre a boiada que encontrei na estrada, com peões e seus berrantes, montados em burros enfeitados com arreatas prateadas, e que me fez dizer: "Rapaz...que fim de mundo !!!", na realidade estava agindo como Narciso que Caetano menciona em Sampa.

Aliás, esta música tem tudo a ver com o meu "choque"... hehehehehehe. É só mudar o lugar... a Rita Lee... ou o cruzamento de Ipiranga com São João, trocando por outras pessoas, ruas, cidades... fazendo analogias com o que a letra diz... mantendo as devidas (des)proporções... mas é aquele preconceito...

Mas acho até natural.... e muito comum de ver por aqui ainda hoje, já que minha cidade por ser nova... em desenvolvimento... tem sempre gente chegando (pra morar) e saindo (pra voltar)... muitos visitantes que chegam e dizem: "Puxa vida!!! Os supermercados daqui tem de tudo...'igualzim' lá em....." hehehehehehe.

E, daquela época pra cá, as coisas mudaram muito... mas muito mesmo. Pra quem não tinha energia, nem telefone pra falar (tinha que andar 2 horas em estradas de terra pra ligar), hoje a minha internet é melhor que a das minhas filhas em Niterói . Aliás, a Net, responsável pela conexão delas, é de doer...em todos os sentidos... Elas moram no coração de Icaraí e não tem condições de colocar Velox, por exemplo, segundo eles, por falta de condições técnicas.
As parabólicas (e agora a internet), com raríssimas exceções (gaúchos, p.e.), globalizaram de vez a moda, a linguagem, os costumes... "a deselegancia discreta de suas meninas" ? Não mais... hehehehehehehe .
Mesmo assim ainda existe isso do cara achar que aqui é o fim do mundo, como achei um dia... hehehehehehe.

Sampa

Caetano Veloso

Alguma coisa acontece no meu coração
Que só quando cruza a Ipiranga e a avenida São João
É que quando eu cheguei por aqui eu nada entendi
Da dura poesia concreta de tuas esquinas
Da deselegância discreta de tuas meninas

Ainda não havia para mim Rita Lee
A tua mais completa tradução
Alguma coisa acontece no meu coração
Que só quando cruza a Ipiranga e a avenida São João

Quando eu te encarei frente a frente não vi o meu rosto
Chamei de mau gosto o que vi, de mau gosto, mau gosto
É que Narciso acha feio o que não é espelho
E à mente apavora o que ainda não é mesmo velho
Nada do que não era antes quando não somos mutantes

E foste um difícil começo
Afasto o que não conheço
E quem vende outro sonho feliz de cidade
Aprende depressa a chamar-te de realidade
Porque és o avesso do avesso do avesso do avesso

Do povo oprimido nas filas, nas vilas, favelas
Da força da grana que ergue e destrói coisas belas
Da feia fumaça que sobe, apagando as estrelas
Eu vejo surgir teus poetas de campos, espaços
Tuas oficinas de florestas, teus deuses da chuva

Pan-Américas de Áfricas utópicas, túmulo do samba
Mais possível novo quilombo de Zumbi
E os novos baianos passeiam na tua garoa
E novos baianos te podem curtir numa boa
Gilson Coimbra...

segunda-feira, 24 de agosto de 2009

A viagem de reconhecimento.... a volta

Chegamos a Quatro Marcos quase à noite e fomos muito bem recebidos pelo Dr Guilherme/Eliane e Dr Fábio/Bia... Ficamos na casa destes últimos. A recepção por parte de todos foi tão boa que não tive dúvidas de que teria que vir pra cá. Claro que eu estranhei um pouco: uma pequena cidade sem luz, sem calçamento, sem telefone, sem final de semana (comércio funcionava diretão... até aos domingos), mas com excelente movimento e uma população unida. Nos impressionamos.

Aí fui convidado para uma pescaria. Eu ouvia os caras dizerem lá em Miracema:

"- Fulano foi pescar no Mato Grosso..." .

Fiquei desconfiado e disse não. Mas Zé Paulo quis acompanhar Guilherme, Carlão Maiorquim e Aneir na aventura... Até hoje qdo nos encontramos, o Zé me fala sobre a tal pescaria... um frio de lascar... dormindo no meio do mato (e naquele tempo era mato mesmo... hehehehe)...problemas com o barco à noite com árvores caídas dentro do rio.....uma aventura mesmo.Ainda bem que não fui.Sou um cara de interior, mas urbano... Ele achou maravilhoso mas depois do ocorrido... hehehehe. Na hora passou aperto...

Ficamos uns dias (nem me lembro mais quantos) e iniciamos o caminho de volta. E aí um problema...qdo chegamos a Cáceres, erramos o caminho e entramos por Porto Estrela... estrada bem pior... buracos à vontade e o Zé Paulo me dizendo:

" - Acho que erramos o caminho... aquela serra ali, quando viemos, estava à nossa direita... e agora, na volta, ela ainda está à nossa direita..." hehehehehehehe

Aí paramos pra perguntar (demoramos achar alguém..hehehehe) e ficamos sabendo que realmente estavamos errados. Voltar ? Claro que não.... tocamos em frente. Mas a viagem conseguiu ser pior ainda... hehehehehehehe. Chegamos a Cuiabá à noite....

Pena que naquela época não tinhamos essas máquinas digitais... celulares que filmam... etc..etc.. Não tenho nada guardado pra mostrar...

Cheguei em Miracema, de volta, com a certeza de que viria morar aqui...

Gilson Coimbra.

Motorista atropela cavalo na Avenida Brasil, no Rio

Pois é.... e eu preocupado com os bois em nossas estradas de terra há 32 anos.... estamos em 2009.
'



Gilson Coimbra

Um pouco de Almir Sater

Que estará entre nós no próximo sábado, durante o novo Festival de Música da cidade. Alguns de seus belos sucessos.... Parabéns aos organizadores pela bela atração...



Hino para quem já lutou por essa vida afora e descobre que existem coisas que supervalorizamos sem necessidade... refrão perfeito.E toquemos em frente pois "cada um de nós possui a sua história e cada ser em si carrega o dom de ser capaz de ser feliz..."

Tocando em Frente
Almir Sater

Ando devagar porque já tive pressa
Levo esse sorriso porque já chorei demais
Hoje me sinto mais forte, mais feliz quem sabe
Só levo a certeza de que muito pouco eu sei
Eu nada sei

Conhecer as manhas e as manhãs,
O sabor das massas e das maçãs,
É preciso amor pra poder pulsar,
É preciso paz pra poder sorrir,
É preciso a chuva para florir

Penso que cumprir a vida seja simplesmente
Compreender a marcha e ir tocando em frente
Como um velho boiadeiro levando a boiada
Eu vou tocando os dias pela longa estrada eu vou
Estrada eu sou

Conhecer as manhas e as manhãs,
O sabor das massas e das maçãs,
É preciso amor pra poder pulsar,
É preciso paz pra poder sorrir,
É preciso a chuva para florir

Todo mundo ama um dia.
Todo mundo chora
Um dia a gente chega
e no outro vai embora

Cada um de nós compõe a sua história
Cada ser em si carrega o dom de ser capaz
De ser feliz

Conhecer as manhas e as manhãs
O sabor das massas e das maçãs
É preciso amor pra poder pulsar,
É preciso paz pra poder sorrir,
É preciso a chuva para florir

Ando devagar porque já tive pressa
E levo esse sorriso porque já chorei demais
Cada um de nós compõe a sua história,
Cada ser em si carrega o dom de ser capaz
De ser feliz


Conteúdo oferecido por Letras.mus.br




Sucesso absoluto... !!!!

Um Violeiro Toca
Almir Sater

Quando uma estrela cai, no escurão da noite,
e um violeiro toca suas mágoas.
Então os "óio" dos bichos, vão ficando iluminados
Rebrilham neles estrelas de um sertão enluarado.

Quando o amor termina, perdido numa esquina,
e um violeiro toca sua sina.
Então os "óio" dos bichos, vão ficando entristecidos
Rebrilham neles lembranças dos amores esquecidos.

Quando o amor começa, nossa alegria chama,
e um violeiro toca em nossa cama.
Então os "óio" dos bichos, são os olhos de quem ama
Pois a natureza é isso, sem medo, nem dó, nem drama
Tudo é sertão, tudo é paixão, se o violeiro toca
A viola, o violeiro e o amor se tocam...


Conteúdo oferecido por Letras.mus.br




Outro poema... como o cara descreve uma comitiva... os "causos"... verdadeiros ou do imaginário...

Boiada
Almir Sater

Ele foi levando boi, um dia ele se foi no rastro da boiada
A poeira é como o tempo, um véu, uma bandeira, tropa viajada
Foram indo lentamente, calmos e serenos, lenta caminhada
E sumiram lá na curva, na curva da vida, na curva da estrada
E depois dali pra frete, não se tem notícias, não se sabe nada
Nada que dissesse algo
De boi, de boiada, de peão de estrada
Disse um viajante, história mal contada
Ninguém viu, nem rastro, nem homem, nem nada
Isso foi há muito tempo, tempo em que a tropa ainda viajava
Com seus fados e pelegos no rangeu do arreio ao romper daaurora
Tempos de estrelas cadentes, fogueiras ardentes, ao som daviola
Dias e meses fluindo, destino seguindo, e a gente indo embora
Isso tudo aconteceu no fato que se deu, faz parte da história
E até hoje em dia quando junta a peãozada
Coisas assombradas, verdades juradas
Dizem que sumiram, que não existiram
Ninguém sabe nada

Ele foi levando boi, um dia ele se foi no rastro da boiada
A poeira é como o tempo, um véu, uma bandeira, tropa viajada
Foram indo lentamente, calmos e serenos, lenta caminhada
Dias e meses seguindo, destino fluindo, e a gente indo embora
Isso tudo aconteceu e o fato que se deu, faz parte da história
E até hoje em dia quando junta a peãozada
Coisas assombradas, verdades juradas
Dizem que sumiram, que não existiram
Niguém sabe nada...


Conteúdo oferecido por Letras.mus.br



Essa música é linda !!! Letra e harmonia... Prestem atenção no belo "slide" que ela tem...

No Rastro da Lua Cheia
Almir Sater

No quintal lá de casa
Passava um pequeno rio
Que descia lá da serra
Ligeiro escorregadio
A agua era cristalina
Que dava pra ver o chão
Ia cortando a floresta
Na direção do sertão
Lembrança ainda me resta
Guardada no coração...

E tudo era azul celeste
Brasileiro cor de anil
Nem bem começava o ano
Já era final de Abril
O vento pastoreando
Aquelas nuvens no céu...
Fazia o mundo girar
Veloz como um carrossel
E levantava a poeira
E me arrancava o chapéu

Ah o tempo faz, tempo desfaz
E vai além sempre...

A vida vem lá de longe
É como se fosse um rio
Pra rio pequeno canoa
Pros grandes rios navios
E bem lá no fim de tudo
Começo de outro lugar
Será como Deus quiser
Como o destino mandar
No rastro da lua cheia
Se chega em qualquer lugar!


Conteúdo oferecido por Letras.mus.br

domingo, 23 de agosto de 2009

Homenagem a Cuiabá...."Cuiabá - Você tem que conhecer..."...

Este vídeo aqui os mais antigos também já conhecem. Ele era veiculado na TV Rondon (ou na TvCA também) durante o Governo do Julio Campos... Eu achei no You Tube e coloco aqui pra vcs...
Fiquei feliz ao encontrar esse video. Mesmo com interpretação diferente ... colocaram um pouco de rasqueado cuiabano no início e no final do vídeo... hehehehehehe



A letra:

Cuiabá muito prazer
Autor: William C. Campos.
Pescuma, Henrique e Claudinho

Voa tuiuiu
Estica o seu pescoço
Pra espiar em Mato Grosso
Que beleza é Cuiabá

São Benedito
O festeiro da cidade
Jura que a felicidade
Hoje em dia mora lá

Tem peixe bom
Tem pacu, piraputanga
Tem pequi, mamão e manga
Tem o pó de guaraná

Em Cuiabá tem mil museus
E tanta igreja
Que por mais que a gente veja
Sobra uma pra espiar

Artesanatos 
Redes com bordados
Tudo que tem no mercado
Dá vontade de levar

Viola de cocho
Lá se toca, canta e dança
E a gente nunca se cansa
De viver em Cuiabá

Você tem que conhecer
Cuiabá, muito prazer
Você tem que conhecer
Cuiabá, muito prazer

Algumas fotos... antigas e envelhecidas... hehe

Bem, tentando explicar o "choque" mencionado na postagem anterior, coloco algumas fotos pra que vejam o que encontrei... hehehehehe. Essa aí de baixo era onde eu estava acostumado a andar.Claro que também não era nehuma Brastemp porque isso aqui é Brasil, mas tudo pavimentado, etc. O pior é que pelo que tenho lido e visto, acho que nossas estradas, hoje, estão melhores do que as de lá.... hehehehehehe


A próxima, é depois de Cáceres, sentido Quatro Marcos. Mas vcs podem perguntar ? "Mas vc nunca tinha andado em estradas de terra não ?" Claro que já, mas não com o movimento que havia por aqui... estradas de terra com muito trânsito o que se tornava um risco a mais....

Aí acontecia isso aqui... dava pra ver nada algumas vezes... ou quase sempre... hehehehehehe
Outra coisa, qdo aprendi a dirigir, por volta de 1973, eu nunca tinha enfrentado isso. Mas foi bom porque aprendi... hehehehehehe

E,às vezes,isso aqui. A gente chegava a gastar mais de 2 horas e meia pra chegar a Cáceres para ir nos Bancos ou para telefonar pra família...

Olhem o "valente" aí... fez essa viagem Rio-Quatro Marcos 4 vezes....

Fusquinha mesmo...placa de Miracema, plástico da "Flaponte"... torcida organizada do Mengão, de Niterói, criada após a construção da Ponte Rio-Niterói e que substituiu a "Flatuante", também de lá e que ia ao Maraca pelas barcas... hehehehehehe

Aliás, sobre este plástico aí, tenho uma história pra contar... Eu e o Zé Paulo chegamos a Cuiabá num domingo à noite, cansados, um frio danado (incrível isso mas é verdade...) e simplesmente perdidos... hehehehehehe. Procurando um hotel, fomos descendo a Rua Campo Grande e aí parei na porta de uma casa (acho que era uma pensão) onde havia uns carinhas sentados e fui perguntar por um bom Hotel. O cara se levantou da cadeira, olhou o carro, a placa, o plástico e me disse: "Puxa vida, flamenguista e do Rio de Janeiro... sinta-se em casa amigo..."
Me indicou o Hotel Excelsior, que hoje já não existe, que era na Getúlio Vargas, subindo, logo após a Praça. à frente era o Cine Teatro Cuiabá....

Gilson Coimbra

Outro vídeo

Mais uma homenagem a esta terra. Esse todos por aqui conhecem....





Gilson Coimbra



É bem Mato Grosso
(Pescuma)

É bem Mato Grosso
O guaraná ralado
O pacú assado
Manga madura no quintal
É bem Mato Grosso
Banho de rio ou cachoeira
Pescaria no Teles Pires
Araguai ou Pantanal
É bem Mato Grosso
Festa de santo
Churrasco, pixé, cajú
É bem Mato Grosso
Bombo, viola de cocho
Siriri e Cururu
É bem Mato Grosso
Belas igrejas
Casarões colonias
Festas de rodeio
Praias, festivais
É bem Mato Grosso
Grandes rebanhos
Plantações fenomenais
Um povo hospitaleiro
Como não se viu jamais
É bem Mato Grosso
O sol mais quente que há
Aquela bem geladinha
A morena e a loirinha
Que faz agente suspirar
É bem Mato Grosso (3x)
Um bailão de rasqueado
Ninguém fica parado
Até o dia clarear
É bem Mato Grosso!

A viagem de reconhecimento.... parte I

Pois é... uma viagem longa... saindo de Miracema, RJ, em um Fusca 1300 com o Zé Paulo, amigo médico, companheiro de república da época da UFF, conterrâneo, sujeito inteligente, sensível, amante das coisas naturais, hoje Diretor do Hospital de Miracema. Estive com ele agora em junho. Ele me ligou dizendo que queria me ver... então eu sentei na porta da casa de minha irmã à sua espera achando que a qualquer momento apareceria um automóvel desses de comercial de Tv, quase zerado, trazendo meu amigo. De repente, para um fusquinha e sai o Zé Paulo de dentro dele... hehehehehe. Não mudou nada...
Pois foi ele que se ofereceu a vir comigo pra conhecer a região. Andamos 2700 km passando por Rio, São Paulo, MS e MT... viemos pela Castelo Branco, Presidente Prudente, etc... dormimos em Avaré, Campo Grande e Cuiabá...
Aliás, Cuiabá, pra mim, foi amor à primeira vista... gostei muito do que vi. Só estranhei o que senti... um dos maiores frios que já senti na vida. Estava gelado... 1977. Sofremos... hehehehehehe
Depois era só chão... nada de asfalto... terreno completamente desconhecido... estrada estreita , mata fechada em alguns locais, ausência total de povoamento, somente caminhões, animais, poeira, que motivou comentários do tipo:

"Será que vamos encontrar alguma cidade aí na frente?"

Tudo diferente do que eu estava acostumado....

Gilson Coimbra

Retomando as postagens...

Bem... acho que agora vai... hehehehehe
Criei o blog e não postei mais nada, por absoluta falta de tempo para procurar fotos antigas e programas que irão me ajudar a colocar este projeto na net definitivamente... Mas nesse tempo já achei algumas coisas que irei disponibilizando para voces...
Primeiramente, vou colocar aqui um vídeo em homenagem a MT, muito legal, cantado pelo Almir Sater (está vindo aí...). Olhem só:



Claro que não "desde menino" como diz a letra, mas "deste chão eu fiz o meu lugar", há 32 anos...

"Sou feliz aqui terra de gigantes...
Onde bravos índios viviam antes...
Onde além de ouro e diamentes..
Tem milhões de estrelas no horizonte... "

Vendo as imagens no 'slide-show' do vídeo, me lembro de qdo vim aqui pela primeira vez e encontrei uma boiada (quase) igual a esta da fotografia, logo ali, naquela curva do Sonho Azul, já chegando e que motivou um comentário meu para o amigo Zé Paulo que me acompanhou na aventura:

- Rapaz... que fim de mundo !!!! Acho que será muito difícil me adaptar aqui...

Como me enganei... e logo na volta dessa viagem de "reconhecimento" eu já sabia disso....

Gilson Coimbra